Com recursos corretos, é possível acessibilidade na web

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Acessibilidade na web é a capacidade de um site ser acessível para todos os usuários, independentemente de suas limitações. A prática é obrigatória desde 2015, quando foi criado o Estatuto da Pessoa com Deficiência. No entanto, o total de páginas que atendem à legislação ainda é minoria.

Pesquisa realizada pela BigDataCorp, em parceria com o Movimento Web para Todos, em 2022, apresentou um cenário alarmante no país: menos de 1% dos sites brasileiros são acessíveis. 

O levantamento analisou 21 milhões de páginas para entender se pessoas com deficiência poderiam acessá-las e fazer uma navegação sem dificuldade. Menos de 100 mil páginas passaram nos testes de acessibilidade.

A situação prejudica não apenas as pessoas com deficiência, mas também outros grupos que podem ter dificuldades, como idosos e pessoas com baixa escolaridade. Considerando os dados do Censo 2022 feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os recortes mostram que são milhões de brasileiros que demandam por sites acessíveis, capazes de atender suas necessidades e preferências, mas esta demanda não tem sido atendida.

Como melhorar esse cenário?

A idealizadora do Movimento Web para Todos, Simone Freire, acredita que a mudança será gradativa. “O início é entender como é o estágio atual da presença digital da organização”, informou em entrevista à imprensa. Ela explica que sites que usam práticas relacionadas ao SEO e link building  já estão trabalhando com acessibilidade, mesmo sem saberem. 

Essas técnicas são usadas para a otimização de sites e blogs, mas também podem auxiliar a torná-los mais acessíveis. Isso porque muitas estratégias de SEO e link building coincidem com as regras de acessibilidade na web. Dessa forma, beneficiam tanto o ranqueamento das páginas nos mecanismos de busca, quanto os usuários, especialmente aqueles que têm alguma limitação física, sensorial, cognitiva ou tecnológica. 

No entanto, é preciso ter cuidado com práticas que possam prejudicar o domínio, como, por exemplo, comprar backlinks de forma aleatória. Esta é uma forma de manipulação do algoritmo que pode resultar em penalizações severas para o site. Isso acontece quando o link vem de fontes duvidosas, incompatíveis ou maliciosas. Por isso, é recomendável evitá-la e focar em conseguir backlinks de forma orgânica e ética.

O trabalho de uma agência de SEO no Brasil pode ajudar empresas e profissionais autônomos que tenham sites ou blogs a implementar as melhores práticas de acessibilidade na web com serviços especializados e personalizados. Para isso, podem ser usados recursos como alt text, legendas, UX design e outros elementos que tornam a página mais adaptável, acessível e relevante.

Usar um design responsivo, que se ajusta ao tamanho e à resolução da tela do dispositivo usado pelo usuário, é um exemplo de acessibilidade na web, pois facilita a navegação de pessoas com baixa visão e deficiências motoras. Investir em tradução em libras e audiodescrição para vídeos, podcasts/videocasts, e apostar numa linguagem clara e objetiva que possa comunicar com todos também são outras alternativas.

Iniciativa de Acessibilidade Web

A Iniciativa de Acessibilidade Web (WAI) é um projeto internacional realizado pelo  World Wide Web Consortium (W3C) em parceria com diversas outras empresas. O objetivo é tornar a web mais acessível para todas as pessoas, especialmente àquelas com algum tipo de deficiência. 

A WAI desenvolve padrões, diretrizes e recursos para ajudar os desenvolvedores a entenderem e implementarem a acessibilidade em seus projetos. O principal documento é o de Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG), que fornece recomendações para tornar o conteúdo mais acessível. 

Entre as diretrizes da WCAG, há quatro princípios básicos que devem ser seguidos para garantir a acessibilidade do conteúdo web. Ele precisa ser percebível, operável, compreensível e robusto. Cada princípio possui critérios e técnicas específicas.

Por exemplo, para que o conteúdo seja percebível, é preciso fornecer texto alternativo para imagens, áudio e vídeo, usar contraste adequado entre o texto e o fundo, além de oferecer legendas e descrições sonoras para mídias. 

Para que seja compreensível, deve ser apresentado de forma clara e lógica, usando uma linguagem simples e adequada ao público-alvo, evitando ambiguidades, erros gramaticais e jargões técnicos.

Além da WCAG, a WAI também produz diretrizes para diferentes aspectos da acessibilidade na web, como as Diretrizes de Acessibilidade para Ferramentas de Autoria (ATAG) e as Diretrizes de Acessibilidade para Agentes de Usuário (UAAG). Seguir as recomendações é uma forma de garantir que o site seja acessível aos usuários, independentemente de suas limitações.

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